A chegada do bebê normalmente é cercada de
muitas alegrias, ansiedades e dúvidas. Enquanto estava na barriga, nós cantávamos para ele, sorriamos muito, falávamos alto, sem sequer nos preocupar se eles
estavam dormindo ou não. Passávamos dias e noites sonhando de como seria seu
rostinho, seu temperamento, se seriamos capazes de cuidar...
Agora que já podemos ver essas coisinhas
pequeninas, tão indefesas, tão singelas, fazemos de tudo para que nada incomode
seu sono, seus sonhos e seus desejos. Muitas vezes deixamos de tocar em seu
delicado corpinho, por medo de deixar cair e quebrar, temos medo de dar comida
demais, comida de menos, de dar banho, de que eles parem de respirar ao
dormir... São tantos os medos...
À medida que vão crescendo, outras dúvidas
surgirão: “quando vai dar tchau?”, ou “quando meu filho de 6 meses vai
engatinhar?”, ou mesmo “quando vai falar mamãe e papai?”
Não existe nada mais
importante para os pais, que não esteja relacionado com garantir um crescimento
adequado para seu filho.
Porém, muitas vezes os pais não percebem
que a todo momento, e em tudo o que fazem, podem estar estimulando e orientando
os filhos para um desenvolvimento adequado. (LIDDLE, 2007)
Devemos sempre lembrar que a criança constrói sua própria personalidade
através de um processo constante de interação com seus pais e com pessoas que
estão próximas; e a variedade e qualidade destas interações é que promoverão o
desenvolvimento de uma criança feliz. (LEGARDA & MIKETTA, 2012)
Portanto, um ambiente calmo, com pessoas seguras, e os pais passando segurança, mesmo quando estão acalentando os filhos durante um ataque de choro, é muito importante para seu desenvolvimento.
Nos próximos post's falaremos sobre características do desenvolvimento infantil, a nível de maturação neuromotora.
